por Rodrigo Barrenechea,
editor da ANOTA, especial para o CENSURA LIVRE
A mobilização começou a tomar corpo a partir do aumento da tarifa, para R$2,80, autorizado pelo prefeito Neilton Mulim, e que vigora desde a última segunda-feira, dia 13/01. Tal medida foi pensada desde o fim do ano passado, e implementada mesmo com a clara desaprovação da população do município, que em 2013 foi às ruas contra o reajuste, na mesma época em que o país todo se mobilizou pela mesma causa. O mesmo Mulim, que fique claro, foi eleito tendo como promessa de campanha a redução da tarifa para R$1,50.
Dois pontos principais permearam a reunião preparatória para o ato: suas principais reivindicações, e a data e trajeto do ato. Os presentes concordaram que não basta lutar contra a redução da tarifa. É necessário avançar para a estatização do transporte coletivo na cidade - controlado pelo "Consórcio São Gonçalo", cuja extinção foi exigida -, para a implementação do passe-livre para estudantes e desempregados e para a futura implantação de uma tarifa-zero, com o transporte sendo custeado pelos impostos, especialmente sobre os mais ricos. Nesse sentido, a proposta da prefeitura de implantação de uma "tarifa social" - obtida mediante cadastro - foi rejeitada por ser eleitoreira e significar o subsídio público a um dos setores que mais lucra sobre a população.
O que ficou resolvido para os próximos dias:
- Um ato para o dia 21/01 (terça), às 18 horas, saindo da praça Zé Garoto rumo à prefeitura de São Gonçalo, tendo como eixos principais "Não ao aumento" e "Fim do Consórcio São Gonçalo";
- Panfletagem de divulgação do ato na segunda, dia 20, no Alcântara, em horário a ser definido;
- Reunião para a preparação do próximo ato no dia 27/01 (segunda), às 19 horas, na FFP;
- Construção do próximo ato no dia 30/01, sendo que a reunião do dia 27 definirá trajeto e horário.
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